A ação foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que alegou que pescadores, marisqueiras, barraqueiros e pequenos comerciantes da região foram excluídos das decisões, apesar de serem reconhecidos como comunidade tradicional pela União.

As obras incluem o Mercado da Redinha, quiosques na praia e um espaço para embarcações. O mercado foi reinaugurado em dezembro, mas continua fechado. Já os quiosques foram demolidos e as novas estruturas ainda não foram construídas. Comerciantes afetados também não receberam assistência adequada.

Segundo o MPF, prosseguir com a concessão do mercado à iniciativa privada sem consultar os moradores pode intensificar os danos já causados à comunidade.

A Prefeitura tem cinco dias para informar à Justiça as medidas adotadas para realizar a consulta. O procurador da República, Camões Boaventura, destacou que a decisão reconhece a “violência simbólica e concreta” imposta à comunidade pela falta de participação nas intervenções.